sábado, 30 de abril de 2011

A9/b - GESTÃO DO CONHECIMENTO

A9/b – Texto para reflexão (27/04/2011)
Faça uma reflexão sobre liderança e a seguir discorra sobre a importância do líder na organização.

Liderança: o vôo do búfalo versus o vôo dos gansos.
No livro O Vôo do Búfalo, Belasco e Stayer ilustram a grande importância e o valor de uma liderança orientada para o desenvolvimento das pessoas.
Segundo eles, durante muitos anos as pessoas foram treinadas a acreditar que liderança era planejar, organizar, coordenar e controlar. Esse modelo funciona (ou funcionava) na maioria das organizações muito semelhante a uma manada de búfalos.
A razão é que os búfalos são seguidores absolutamente fiéis de um líder. Eles fazem tudo que o líder quer que façam, vão para todos os lugares que o líder determina.
Nesse tipo de liderança, o líder quer que as pessoas façam exatamente o que ele diz, pensa e age. Qualquer desvio de rota ou ação contrário ao "Grande-Homem", o castigo fatalmente acontece.
Dessa forma, os chamados "líderes de búfalos" acreditam que estão assegurando que os liderados sejam leais, quando na realidade são submissos. A submissão é vista como respeito, quando na realidade representa "medo", "temor".
O líder de búfalos adora ser o centro do poder, na crença que é esse o seu verdadeiro trabalho. Quando ele não está presente, os "liderados" não sabem o que fazer, e ficam zanzando à espera de uma nova ordem. Relaxam e sentem-se aliviados, mas perdidos, sem a presença do chefe.
O interessante nessa história de búfalos é que os primeiros colonizadores da América do Norte identificaram esse fenômeno e puderam dizimar inúmeras manadas de búfalos com enorme facilidade: bastava matar o líder da manada. Na ausência do líder, os "liderados" não sabiam para onde ir, sendo massacrados sem maiores problemas.
Em contraste com a manada de búfalos, Belasco & Stayer identificam um novo modelo organizacional de liderança no vôo dos gansos, aves que voam  formando um grande "V" no céu.
Sabe-se que quando cada ave bate as asas, move o ar para cima, ajudando a sustentar a ave imediatamente detrás. Ao voar em forma de "V" o bando se beneficia de, pelo menos, 71% a mais de força de vôo, do que uma ave voando sozinha.
Pessoas que têm a mesma direção e sentido de comunidade podem atingir seus objetivos de forma mais rápida e fácil, pois viajam beneficiando-se de um impulso mútuo.
Sempre que um ganso sai do bando, sente subitamente o esforço e a resistência necessários para continuar voando sozinho. Rapidamente, ele entra outra vez em formação para aproveitar o deslocamento do ar provocado pela ave que voa imediatamente à sua frente.
Se tivéssemos o mesmo sentido dos gansos, nos manteríamos em formação com os que lideram o caminho para onde também desejamos seguir.
Quando o ganso líder se cansa, ele muda de posição dentro da formação e outro ganso assume a liderança.
Vale a pena nos revezarmos em tarefas difíceis, e isto serve tanto para as pessoas quanto para os gansos.
Os gansos detrás gritam, encorajando os da frente para que mantenham a velocidade.
Que mensagem passamos quando gritamos de trás?
Finalmente, quando um ganso fica doente ou ferido por um tiro e cai, dois gansos saem de formação e o acompanham para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até que consiga voar novamente ou até que morra. Só então levantam vôo sozinhos ou em outra formação, a fim de alcançarem seu bando.
O silêncio - não a discordância - é a única resposta que os verdadeiros líderes deveriam se recusar a aceitar" (Warren Bennis).
(postado por Ivan no site www.itacarambi.com)

A9/a - GESTÃO DO CONHECIMENTO

A9/a - Roteiro de aula (27/04/2011)

- PRIMEIRA PARTE DA AULA: Entrega da 1ª avaliação e comentários relativos a prova e ao conteúdo ministrado até o momento.

-  SEGUNDA PARTE DA AULA:

1-Liderança

1.1-       Conceitos :

Dentre os conceitos mais utilizados, enumeramos alguns com o objetivo de auxiliá-lo a formular seu próprio conceito de liderança:
a)   a) é conectar os seus empregados ao seu negócio.
b)   b) Ó o dom de obter e manter empregados que ajam e trabalhem como proprietários.
c)   c)  é a arte de fazer com que os outros tenham vontade de fazer algo que você está convencido que deva ser feito.
d)   d) é a arte de mobilizar os outros a batalhar por aspirações compartilhadas.
e) e) é a arte de obter resultados desejados, acordados e esperados através de empregados engajados.
f)  f) LÍDER é o portador da autoridade legitimada, ou seja, aquele em quem se reconheçam motivos para ser ouvido, acatado e seguido. (Benedito Milioni).

g)   O líder eficaz não é alguém amado e admirado. É alguém cujos seguidores fazem as coisas certas. Popularidade não é liderança. Resultados sim!

A verdadeira liderança deverá permitir à equipe vislumbrar oportunidades de crescimento e desenvolvimento. Incentivando, mostrando que é possível ,adotando uma postura de otimismo e entusiasmo. O líder é aquele que passa e conquista a confiança de seu subordinado, é o espelho para seu liderado.

1.2-Teorias sobre a liderança:

Podemos destacar entre três teorias relativas a LIDERANÇA, conforme verificamos a seguir:
  • TRAÇOS DA PERSONALIDADE- Segundo esta teoria o líder possui características marcantes de personalidade que o qualificam para a função.
  • ESTILOS DE LIDERANÇA- Esta teoria aponta três estilos de liderança: autocrática, democrática e liberal.
AUTOCRÁTICA (autoritária ou diretiva) - o líder é focado apenas nas tarefas, ignora a opinião dos liderados.

DEMOCRÁTICA (participativa ou consultiva) – Esta liderança é exercida com a participação dos liderados que contribuem ativamente na construção do processo decisório.

LIBERAL (Laissez faire, que significa literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar) – Este tipo de liderança pode significar a existência de um grupo estraordinariamente maduro , conscio de suas responsabilidades ou um grupo, em que o líder seja fraco, negligente não conseguindo efetivamente comandar a equipe.

  • SITUAÇÕES DE LIDERANÇA (teoria Contingencial:)- Nesta teoria o líder pode assumir diferentes padrões de liderança de acordo com a situação e para cada um dos membros da sua equipe
Para o estudioso Lacombe os líderes influenciam as pessoas graças ao seu poder, que pode ser o poder legítimo, obtido com o exercício de um cargo,poder de referência, em função das qualidades e do carisma do líder epoder do saber, exercido graças a conhecimentos que o líder detém.

terça-feira, 26 de abril de 2011

A8/b - GESTÃO DE QUALIDADE

A8/b- Texto para  reflexão (26/045/2011)
     
Verificamos nas aulas anteriores a importância da qualidade para as organizações, e debatemos também a necessidade de uma postura diferente por parte do colaborador da empresa.O comportamento na estrutura organizacional faz toda a diferença. Assim, convido-os a refletir sobre o texto abaixo, que certamente nos ajudará a trilhar por caminhos mais ousados em nossa vida profissional.
 
       A Genialidade do E

Inúmeras pessoas deixam de alcançar resultados fabulosos devido à sua incapacidade de conviver com paradoxos, isto é, forças ou idéias aparentemente contraditórias. Estão presos à “Tirania do OU” e sempre escolhem alternativas, mesmo quando desnecessárias.
Para eles, as coisas têm que ser da forma A OU B, mas não das duas. Exemplos: 
- “Você pode ter uma família feliz OU ser um profissional bem-sucedido.” 
- “Você pode ter baixos custos OU qualidade.” 
- “Você pode investir no futuro OU se sair bem a curto prazo.” 
- “Você pode estudar OU cuidar dos filhos.” 
Por outro lado, as pessoas muito bem-sucedidas procuram viver sob a “Genialidade do E”, a capacidade de englobar os dois extremos de uma série de dimensões ao mesmo tempo. Sim, em vez de escolher entre A OU B, elas descobrem uma forma de ter A E B. 
Assim, diariamente procuram caminhos para uma carreira de sucesso combinada com a estabilidade familiar e realizações futuras com alcance de metas de curto prazo. No âmbito empresarial, ofertam produtos e serviços com baixo custo E qualidade, assustando quem não acreditava que isto fosse possível. 
O aspecto mais instigante de todo este sistema de crenças é que tais pessoas são extremamente práticas e não sofrem tanto ao tomar decisões, pois evitam desescolher (perdão ao ministro Magri e seu imexível) antecipadamente. A Genialidade do E lhes confere a possibilidade de olhar criativamente o problema analisado e sugerir vias que ainda não foram pensadas por ninguém. 
Já dizia o escritor norte-americano F. Scott Fitzgerald: “O teste para uma inteligência fora do comum é a capacidade de ter duas idéias opostas em mente ao mesmo tempo e ainda assim ser capaz de funcionar”. 
Da próxima vez que você estiver entre uma boa alternativa e uma ótima, escolha as duas. 
Wellington Moreira, Palestrante e consultor empresarial na área de Desenvolvimento Humano, também é professor universitário. Mestre em Administração de Empresas, possui MBA em Gestão Empresarial. Artigo publicado no site www.qualidadebrasil.com.br )

A8/a - GESTÃO DE QUALIDADE

A8/a - Roteiro de Aula (26/04/2011)

As ferramentas da qualidade

1-O ciclo PDCA

O PDCA (Plan, Do, Check, Action) é hoje o principal método da Administração pela Qualidade Total, tendo sido criado na década de 1920 por Shewhart, quando trabalhava na Companhia Telefônica Bell que desenvolveu a telefonia.

O PDCA foi  intensivamente utilizado nos  Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial e pelo Japão no pós guerra, através da atuação de Deming e Juran.
Após 80 anos de aplicação ininterrupta, essas metodologias consolidam-se nas empresas como as principais ferramentas para a competitividade, ou seja, a capacidade de gerar um produto ou serviço de qualidade superior ou custo inferior ao dos concorrentes nacionais e internacionais.

Empresas de referência mundial em administração, consideram que gerenciar (administrar) consiste basicamente em aplicar corretamente o PDCA.

1.1-O significado da sigla PDCA

a) P (Plan) – Planejamento
Consiste na detecção de um problema ou possibilidade de melhoria, na busca de suas causas, seleção das causas principais e montagem de um plano de ação.
Nessa etapa, podem ser usadas variadas ferramentas da qualidade como o  Brainstorming.
A etapa de planejamento deve ser concluída com a elaboração de um documento contendo o objetivo principal, as metas (sub-objetivos quantificáveis, com indicadores de desempenho e datas limite - deadlines) e métodos. Cada meta deve contar com seu método, ou seja, a sequência de ações para se atingir cada meta.
As metas são definidas pela alta administração ou a média gerência e os métodos pela equipe responsável pela implementação do PDCA. O documento elaborado deve ser assinado pela equipe responsável pela implementação e pela alta administração da empresa.

b) D (Do) – Execução
O sucesso dessa etapa depende do sucesso da etapa anterior, considerando-se que a eliminação de um erro na etapa de planejamento tem um custo menor do que a eliminação do mesmo erro na etapa de execução. A execução consiste em seguir fielmente o plano de ação elaborado na primeira etapa do Ciclo PDCA.

c) C (Check) - Verificação, checagem
A checagem é essencial para podermos avaliar o sucesso das etapas anteriores.

d) A (Action) – Agir
Esta etapa baseia-se no resultado da checagem, pois conclui sobre a necessidade de ações corretivas (se a checagem detectou algum problema), preventivas (se não ocorreu nenhum problema, porém, poderia ter ocorrido) ou de padronização (se tudo ocorreu conforme o planejado e uma nova maneira de executar determinado processo foi descoberta). A finalização da implantação de um PDCA dá origem a outro PDCA, ou seja, a quarta etapa (Action) de um PDCA dará origem à primeira etapa (Plan) do próximo PDCA, sendo esta a base da melhoria contínua da Gestão pela Qualidade Total. Essa conexão entre Action-Plan, chama-se de circularidade do PDCA. Os resultados da implantação dos PDCA's devem ser comunicados para a alta administração num momento denominado Workshop (prestação de contas). Normalmente existem datas fixas, mensais, para a realização de workshop, assim como existe toda uma tecnologia para gerenciar esses eventos. Nas empresas encontramos vários PDCA's rodando simultaneamente, sendo essa a forma com que as equipes de trabalho dos diversos setores de uma empresa dão suporte para a implantação das políticas da alta administração. Esse processo denomina-se Administração por Políticas.

2-Brainstorming.

Significa “tempestade cerebral” em inglês. Termo que remete-nos tambématempestade de idéias.
O principal objetivo é despertar a potencialidade criativa de um indivíduo e/ou grupo em favor de uma organização.
A técnica foi implementada pelo publicitário americano  Alex Faickney Osborn .

2.1-Partes do brainstorming:

a) Encontrar os fatos,
b)Geração da ideia,
c)Encontrar a solução.
Vale destacar que é necessário que seja devidamente delineado a dimensão do problema e suas peculiaridades, no momento da identificação dos fatos para resolução de um problema.

2.2- Princípios norteadores do brainstorming .

Podemos considerar como princípios elementares:
a)    Atraso do Julgamento
b)    Criatividade em quantidade e qualidade

2.3- Regras fundamentais do brainstorming.

As regras são:
a)    Críticas são rejeitadas
b)    Criatividade é bem vinda
c)    Quantidade é necessária
d)    Combinação e aperfeiçoamentosão necessários

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A8/b- GESTÃO DO CONHECIMENTO

A8/b- Texto para reflexão (25/04/2011)

Em virtude da realização da 1ªavaliação,  a aula de hoje possuirá apenas texto para reflexão.
O texto abaixo nos convida a refletir sobre o denominado CAPITAL INTELECTUAL.
Gestão do Conhecimento ou Capital Intelectual
por Imara Hebling Camargo, publicado no dia 16 de abril de 2011 no site www.administradores.com.br)
O tema “capital intelectual” é relativamente recente e pouco explorado, pois o conhecimento sempre foi usado de forma mecânica, já que os tipos de trabalho eram sempre os mesmos e não exigiam nenhum tipo de conhecimento técnico específico. As diversas abordagens sobre a gestão do conhecimento iniciaram em meados da década de 1990, quando os compradores de empresas prontificarem-se a pagar, pela compra, valores muito acima do declarado no patrimônio líquido da empresa adquirida. Esse novo tema foi impulsionado pela idéia que as empresas competem através de pessoas, o que nos leva ao pensamento de que as habilidades e competências precisam cada vez mais ser gerenciadas, o que privilegia o fator humano, porém exige o comprometimento com os negócios.
Na prática, esse tipo de ativo vem sendo analisado e avaliado precisamente apenas quando a empresa é vendida, mas há interesse da contabilidade em avaliá-los antes, pois a falha ao identificar os ativos intangíveis dos tangíveis afetam diretamente o valor real desse último.
O Dicionário Michaelis traz a definição de conhecimento como ato ou efeito de conhecer, faculdade de conhecer, idéia, noção, informação, notícia, consciência da própria existência.
Dentre outras definições, Melo (2003, p. 36) afirma a gestão do conhecimento como: Uma disciplina que objetiva democratizar o acesso aos conhecimentos obtidos por indivíduos, seja qual for o meio escolhido pelo gestor, organizando, classificando e criando dispositivos para a sua disseminação conforme o interesse e propósito de um grupo.
Então, gerenciar o capital intelectual é necessário para, além da contabilização desse ativo intangível, desenvolver talentos, a fim de captá-los. É imprescindível  entender qual o real valor de um colaborador, e quais resultados eles podem trazer com seu capital intelectual, através de treinamentos, desenvolvendo o que de melhor esse trabalhador pode contribuir para o resultado, vinculando a este prêmios, como forma de incentivos, assim, formando um grupo de Capital Intelectual.
Então, a Gestão do Conhecimento ou o Capital Intelectual passou a ser uma estratégia que transforma as informações e o talento dos membros de uma organização em novos valores, convertendo-os em produtividade e competitividade, visando ter resultados ótimos.
Segundo Nonaka (2000): "As empresas são como um organismo vivo, pois têm capacidade de desenvolver um senso de identidade e um propósito fundamental coletivos."
Para Terra (2005, p.142): A Gestão do Conhecimento modifica e é modificada pela maneira como as empresas organizam o trabalho e seus principais processos. Por outro lado, é incontestável que empresas tradicionais organizadas segundo os paradigmas industriais, tayloristas e burocráticas não oferecem condições propícias para a gestão do conhecimento.
Aos poucos, o capital intelectual está ocupando o espaço do capital financeiro dentro das organizações, sendo que este último era o mais importante para o sucesso da organização até o período que precedeu a sociedade pós-capitalista.
Hoje, a maior parte das grandes empresas investe pesadamente no seu capital intelectual, a fim de obter maior vantagem competitiva sobre seus concorrentes, através da criatividade e inovação provenientes do conhecimento de seus colaboradores.
Depois que as empresas aprendem e adotam as melhores práticas nos métodos de fabricação, a competição tecnológica se torna estagnada; nesse momento, o fator competitivo é o conhecimento como função estratégica dos recursos humanos da organização.
As organizações, e suas áreas de recursos humanos, buscam cada vez mais tornarem-se educadoras visando reter o seu capital intelectual e, de acordo com Nonaka (2000): "A conversão do conhecimento individual em recurso disponível para outras pessoas é a atividade central da empresa criadora de conhecimento."
Dessa forma, as habilidades e competências individuais são extremamente importantes para a formação de equipes Elas devem ser complementares de forma que possibilitem uma integração real. A formação de cada profissional que atua em equipes multidisciplinares deverá fornecer competências e habilidades que, somadas, possibilitarão a eficiência e a eficácia do trabalho empresarial.
Para contabilizar um valor que está "escondido" na empresa não é fácil, pois não pode ser identificado de imediato. Mas, o grande desafio é encontrar a metodologia adequada para mensurar e contabilizar o Capital Intelectual de natureza intangível, que tem gerado uma grande repercussão no patrimônio das empresas.
Uma empresa deve estar sempre estimulando os conhecimentos de seus colaboradores, que devem ser valorizados por suas contribuições, independente de sua posição hierárquica. Ou seja, os colaboradores transmitem seus conhecimentos à empresa e também, aprendem com ela.

domingo, 24 de abril de 2011

APROVEITE O DOMINGO PARA SABER DIREITO

NÃO ESTACIONE SUA INDENIZAÇÃO.
Se o veículo for furtado em estacionamento cabe indenização.

O trânsito caótico, a violência urbana e a necessidade de zelarmos pelo patrimônio móvel que possuimos - o nosso veículo, são fatores que nos conduzem a  utilizar com mais freguência os estacionamentos dos Shoppings, estabelecimentos comerciais e hospitais.

O valor pago pela hora de uso do estacionamento a cada dia sobe, e quando ocorre algo com o veículo, ou com algum patrimônio que estava dentro do veículo, na maioria das vezes a desculpa é a mesma: Não nos responsabilizamos por qualquer dano sofrido pelo veículo, ou por algo que encontrava-se em seu  interior.

As constantes ocorrências, a fragilidade do propietário do veículo, que personifica o consumidor hiposuficiente na relação de consumo e a insistência de certos estabelecimentos comerciais e hospitalares em negar a responsabilidade diante de um fato, gerador de grave prejuízo ao consumidor conduziram o STJ a editar o Enunciado da Sumula nº 130 : a empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorrido em seu estacionamento.

O estabelecimento comercial ou hospitalar, beneficiado pelo recolhimento dos valores arrecadados no estacionamento, que é um valor agregado a seus serviços ou  bens fornecidos, deverá oferecer segurança aos usuários do estacionamento.Quando isso não ocorre, o estabelecimento deverá se responsabilizar pelos  danos  que ocorram ao veículo ou em objetos localizados no interior do mesmo.

Assim, sempre que utilizarmos os serviços de estacionamentos, independentemente dos mesmos serem pagos ou gratuitos, deveremos pedir o respectivo comprovante de ingresso do veículo, e caso ocorra algo, que seja providenciado o devido boletim de ocorrência descritivo dos fatos.

O fato de alguns comprovantes de estacionamento consignarem a ressalva de que "não são responsáveis por quaisquer danos ao veículo", não exime o estabelecimento de responsabilidade.

Munidos de tais documentos, o consumidor deverá contactar com o proprietário do estabelecimento no sentido de ser indenizado, e caso não resolva amigavelmente o prejuízo sofrido, que busque amparo no manto protetor do judiciário, com o ajuizamento da competente medida judicial. 

sábado, 23 de abril de 2011

RESPEITO É BOM E EU GOSTO...

Quantas vezes já não ouvimos está frase sendo proferida em nosso trabalho, convívio familiar, universidade e tantos outros locais. O termo respeito vem do latim respicere que significa olhar para trás. Isso nos remete a lembrar de algo que foi feito, e que merece ser reconhecido. Vale destacar também que na maioria dos idiomas, segundo a enciclopedia Wikipédia, o respeito deve ser merecido.
Assim como gostamos de sinceridade, mas nem sempre somos sinceros; gostamos de ser respeitados, mas muitas vezes não respeitamos.
O convivência social a cada dia que passa, torna-se mais difícil, porque todos nós queremos ser respeitados, mas não queremos respeitar.
Nesta semana fui surpreendido com uma autoridade do judiciário que no decorrer de uma audiência bradava por respeito, sem preocupar-se em respeitar as partes. Horas depois passei a pensar sobre o tão cobiçado e pouco merecido respeito, e escrevi :
RESPEITO
Por mais que tente,
não conseguirei.
Por mais que tente,
nunca alcançarei.
Por mais que tente,
sempre fracassarei.
Por mais que tente,
não te terei.
Te consigo,
quando mereço.
Te tenho,
quando conquisto.
Te alcanço,
quando procuro.
O respeito não se exige,
se conquista.
Não se impõe,
se recebe.
Não se força,
se obtêm.
(Flávio Aragão Ximenes)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

SEMANA SANTA

Antes de mais nada, voçê  que mesmo desfrutando de um feriado prolongado resolveu visitar este nosso espaço virtual de troca de conheciemento, seja bem vindo e saiba que te desejo uma feliz pascoa.

Somos acostumados a nos desligar em feriados, como se pudessemos. Devemos aproveitar tais ocasiões para refletir sobre nossas ações.

Nos acostumamos a querer saber as ultimas notícias do mundo, mas insistimos em ignorarmos a nossa propria presença.

Quando foi  ultima vez que voçê conversou com voçê. Não esqueça de dar um pouco de atenção a voçê, afinal de contas neste mundo globalizado as individualidade são esquecidas.

Podemos nos transformar em protagonistas de nossa vitoria, basta querermos.
Reflita!
Pense!

Aproveite o  feriado para relaxar, pensar, avaliar e planejar.

AVISO IMPORTANTE :

1- ESPECIALIZAÇÃO ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA - As notas e respectivas médias finais estão disponíveis na LISTA DE NOTAS;

2- GESTÃO DA QUALIDADE - As notas da 1ª avaliação estão disponíveis na LISTA DE NOTAS;

3- GESTÃO DO CONHECIMENTO - Em virtude de várias solicitações a 1ª avaliação foi transferida para o dia 25/04(segunda-feira) .

A7/b - GESTÃO DE QUALIDADE

A7/b- Texto parta reflexão(19/04/2011)
Percebemos no decorrer da disciplina que falta muito para nossas organizações perceberem a real importância da qualidade, muitas vezes a empresa possui um discurso favorável a  certificação, mas não possui uma política interna preocupada com uma nova visão gerencial. Acontece que este desinteresse não é característica exclusiva de nossas empresas, muitos consumidores ainda não perceberam a importância da qualidade para uma relação consumerista harmônica.
                             O Consumidor e os Produtos Piratas

Pirata, segundo a linguagem popular, é aquele produto de qualidade inferior, por vezes, decorrente de atividade criminosa, contrabando ou descaminho, ou que viola direitos autorais e relativos à marca.

Tem consumidores que vêem no preço a vantagem na aquisição desses produtos. Entretanto, a informalidade deles, além de trazer prejuízos diretos ao Estado, frustrando a arrecadação de impostos, traz risco e prejuízo aos consumidores.

A ação dos piratas é de tal gama que hoje existem no chamado mercado informal botijões de gás, óculos de sol, cosméticos, produtos de limpeza, água mineral, peças de vestuário, pilhas, celulares e seus acessórios, cds, dvds, softwares, brinquedos, dentre diversos outros produtos à disposição dos consumidores.

Os riscos trazidos por esses produtos também são muitos. Recentemente, temos visto na imprensa casos de explosão de aparelhos celular no bolso de consumidores. O risco desses acidentes de consumo com produtos piratas é muito maior. Sem falar que, em caso de acidente, o consumidor não terá a quem reclamar, porque, ainda que consiga localizá-lo, o ambulante certamente não terá patrimônio suficiente para arcar com as indenizações.

No que diz respeito a botijões de gás piratas o risco é ainda maior, na medida em que podem ser lesados os vizinhos, porque as explosões, além de freqüentes, não se restringem a danificar o imóvel de quem adquiriu.

Óculos de sol, que devem obrigatoriamente proteger o consumidor dos raios solares, quando piratas acabam potencializando os efeitos destes, danificando sua visão.

Detergentes são, muitas vezes, comercializados em garrafas de refrigerantes, confundindo as crianças que costumam ingeri-los. Ai o fato do produto ser pirata dificulta a ação dos médicos, porque não constam da embalagem dados essenciais como a composição do produto e os procedimentos médicos a serem adotados em caso de ingestão acidental.

Para proteger o consumidor, cada tipo de produto está submetido a regras próprias e a um determinado padrão de qualidade. Aqueles que oferecem riscos ao consumidor, como venenos por exemplo, devem informá-los na sua embalagem. Brinquedos devem ser comercializados mencionando a faixa etária à qual se destinam, a fim de evitar acidentes com crianças pequenas, que têm por hábito levar pequenas peças à boca.

Os produtos brasileiros estão, outrossim, sob permanente fiscalização do INMETRO, que realiza testes a fim de aferir sua qualidade, retirando do mercado aqueles que oferecem risco à saúde do consumidor.

O Governo brasileiro protege as marcas dos produtos também como forma de proteger os consumidores, a fim de que estes não comprem produtos de qualidade inferior pensando que estão adquirindo produto que goza de prestígio no mercado.

Quem adquire produtos piratas está abrindo mão da segurança imposta pelo governo brasileiro, sem falar que o uso de acessórios piratas em produtos, muitas vezes, invalida sua garantia e inviabiliza reclamações do consumidor.

Aquele que adquiriu uma pilha pirata e a utilizou em um equipamento eletrônico original não poderá reclamar ao fabricante deste em caso de acidente. Sem falar que o fabricante da pilha certamente não será localizado. Trata-se de evidente caso de culpa exclusiva do consumidor, que exclui a responsabilidade do fabricante do produto original, em caso de acidente de consumo decorrente do uso de acessório pirata.

A aquisição de produtos piratas traz prejuízos de toda a sorte para os consumidores, prejudicando a arrecadação de impostos, inviabilizando ou dificultando reclamações administrativas e judiciais e colocando em risco sua própria saúde.

                     (Artigo publicado no site WWW.denuncio.com.br  por Arthur Luis de Mendonça Rollo )

A7/a - GESTÃO DE QUALIDADE

A7/a - Não houve aula  em virtude da aplicação da 1ª avaliação.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A6/b - GESTÃO DO CONHECIMENTO


A6/b – Texto para reflexão ( 18/04/2011)

O Brasil dá seus primeiros passos na direção da Inteligência Competitiva
Analise sobre a demanda de profissionais de Inteligência Competitiva no mercado brasileiro. Qual seria o perfil desse profissional, e analise se já estamos vivendo um "apagão" de profissionais de IC.

No artigo do jornal "Valor Econômico" de 22/02/2011, são apontados alguns fatos como:
Esta é uma área até pouco tempo inexistente nos organogramas das companhias e começa a ganhar espaço: a inteligência de mercado.
Há cerca de uma década de atuação nas empresas brasileiras, o setor cresceu nos últimos dois anos graças ao impacto das novas tecnologias, ao volume de informações geradas pelas redes sociais e à ascensão de novos consumidores no mercado interno.O resultado tem sido o aumento médio anual de 35% na contratação dos profissionais especializados, segundo estimativas dos headhunters ouvidos pelo Valor.A área de inteligência de mercado é uma das mais aquecidas dentro do marketing - e que deve registrar um dos melhores desempenhos em 2011;Salários mais altos ajudam os jovens a vencer preconceito. São remunerações, em média, 10% a 20% mais altas do que os pagas aos gerentes de produto em marketing". A diferença salarial, é favorável aos profissionais de inteligência em todos os níveis, desde o operacional até o gerencial.A valorização, no entanto, é reflexo da falta de gente especializada na área. A exigência de um perfil adequado para a área faz com que a empresa leve até cinco meses para recrutar um profissional.
Dos 7 pontos extraídos do artigo, podemos ver que o aquecimento da economia e a competitividade desencadeada por esta, gerou nas empresas uma necessidade de planejar melhor suas ações no mercado. Diante de um cenário aquecido e altamente competitivo, com um novo perfil de consumidores, quem for mais rápido na identificação da demanda destes, certamente terá mais chances de conquistar maior participação.
A área de Inteligência Competitiva, Mercado, Estratégica, enfim como quiser definir cada organização, tem como objetivo monitorar os movimentos do mercado, de seus principais atores (clientes, fornecedores, concorrentes). Muitas vezes confundida com área de "Pesquisa de Mercado" ou ainda com o "Business Intelligence", esta área ficou restrita aos organogramas de grandes organizações internacionais que traziam o conceito para o Brasil, mas pouco aplicada no seu dia-a-dia de negócios.
Em suma, a área de Inteligência até hoje é um mistério para a maioria dos nossos executivos, profissionais de recursos humanos e estudantes de administração e marketing.
O nome "Inteligência" remete a algo sublime, mas quando complementado por "Mercado", leva a crer que se trata de tabular pesquisa de mercado, atividade pouco atraente aos jovens profissionais, ou ainda,pode ser confundida com "Business Intelligence – Inteligência de Negócios", que trata os dados internos da empresa, que por sua vez, lembra sistemas de gestão da informação, ferramentas de Database Marketing, dentre outros.
Porém, a área de "Inteligência de Mercado", faz uso de "Pesquisas de Mercado" e de informações do "Business Intelligence", para compor estudos estratégicos sobre o Mercado em que a empresa atua.
Logo, o perfil do profissional para atender as necessidades de uma área de Inteligência vai além dos conhecimentos de um profissional de Instituto de Pesquisa, ou de um Analista de Sistemas de Business Intelligence.
As principais características deste profissional poderiam ser resumidas pelos seguintes pontos:
Visão Sistêmica – Ou seja, ser capaz de identificar as ligações de fatos particulares do sistema social como um todo, e extrair dele os fatos relevantes que possam interferir no negócio da sua organização;
Capacidade de Negociação – Esta é uma área que deverá interagir principalmente com o alto escalão da empresa. Deverá apoiálos com informações que permitam a tomada de decisão estratégica da forma mais assertiva possível. Logo, esta pessoa deverá ter habilidade de apresentar seu ponto de vista e defender suas conclusões diante de grandes executivos que baseiam suas decisões em experiências vividas e não números de mercado. Mas que, precisam apoiarse nestes números para seguir em frente em um projeto ou não.
Capacidade de Analise – Sim, este profissional tem que conhecer metodologias de analise de mercado, como S.W.O.T, 5 forças de Porter dentre outras. E não apenas ler números, mas compreende-los e traduzilos,trazendo qual seria seu impacto no negócio em que atua;
Gestão de Projetos – Este profissional terá que tratar cada um de seus estudos como um projeto. Sempre haverá um demandante com o qual ele deverá interagir, entender suas necessidades, traçar um plano de trabalho para encontrar as respostas as duvidas de seu cliente, estruturar este processo, definir fontes confiáveis, métodos de analise coerentes com o tema, formato de apresentação e principalmente prazo de entrega.
Será que existe uma formação acadêmica que desenvolva estas capacidades? Não, pois qualquer profissional pode desenvolver tais capacidades, desde que receba a orientação adequada para isso e esteja aberto para assimilá-la.
No Brasil ainda são poucas as Instituições de Ensino que tratam esta modalidade de Gestão como disciplina nas Universidades. Existem alguns cursos de capacitação profissional e Lato Senso (MBAs e Pós-Graduações sem titulação acadêmica de Mestrado) sobre Inteligência Competitiva, porém todos estão ainda muito voltados para as metodologias e pouco para a atuação no mercado, haja vista que temos ainda pouca referencia no Brasil neste tema.
Como de costume, o Brasil precisa correr para se adequar a este novo momento, e aos profissionais interessados na área, recomendo: Preparem-se, pois esta é a hora!!
Alias jacta est!!!
(Janete Ribeiro, Mestre em Administração de Empresas – Marketing pela FGV-SP, artigo publicado no site http://www.administradores.com.br/  em 14/04/2011).

A6/a - GESTÃO DO CONHECIMENTO


A6/a – Roteiro de aula (18/04/2011)
1-Gestão do Conhecimento e a Inteligência Competitiva
A gestão de conhecimento pode ser considerada como um conjunto de processos que comandam a criação, utilização e disseminação do conhecimento com a finalidade de alcançar os objetivos da organização.
Com a evolução da gestão do conhecimento as organizações passam a se preocupar não com o que sabem ou com o que devem saber, mas passam a delinear estratégias para captar o  que a concorrência sabe .
A inteligência Competitiva pode ser conceituada como sendo um processo de aquisição, análise e compartilhamento de informações direcionado a todos os níveis da organização, relacionando-se diretamente com o processo de tomada de decisão.
<!--[if !supportLists]-->1.1-       <!--[endif]-->Objetivos da Inteligência Competitiva:
a)verificação das condições de mercado e de seus concorrentes;
b)avaliar o desempenho de seus concorrentes;
c)obter informações capazes de possibilitar que a empresa supere seus concorrentes, mesmo que as condições de mercado sejam as mesmas para ambos.
1.2-Ações que devem ser seguidas para a adoção da Inteligência Competitiva, segundo Jaime Teixeira Filho :
a)definir dos temas de interesse;
b)mapear o ambiente da  concorrência;
c)identificar as fontes de informação relevantes;
d) efetuar uma pesquisa preparatória a respeito de cada tema , para estabelecer um contexto de análise;
e) definir a estratégia da coleta;
f)identificar especialistas para darem apoio técnico à analise;
g) definir os métodos de análise que serão empregados;
h) criar bases de dados para cada tema.
 1.3- Inteligência Competitiva(IC)  x  Espionagem
A diferença entre a Inteligência Competitiva e a espionagem é que a primeira preocupa-se com os aspectos legais e éticos da atividade.
1.4- A IC como componente em destaque da emergente economia do conhecimento.
Ensina Alfredo Passos, professor ESPM, que a Inteligência Competitiva é um componente crucial da emergente economia do conhecimento. Ao analisar os passos de seus concorrentes, essa metodologia permite que empresas antecipem futuras direções e tendências do mercado, ao invés de meramente reagir a elas.
As 500 maiores empresas americanas têm uma área - ou um profissional - para monitorar a concorrência que, na maioria das vezes, tem o nome de Inteligência Competitiva. No Brasil, cerca de 20% das 500 maiores empresas têm uma área ou profissional dedicado a acompanhar, monitorar e apresentar relatórios de "Inteligência Competitiva". No entanto, os nomes da função, no Brasil, podem ser: Inteligência Competitiva, Inteligência de Mercado, Serviços de Marketing, Pesquisa e IC, entre outros, com atividades por vezes muito diferente das dos colegas americanos.
Mas o crescente interesse pelo tema, por meio de monografias, dissertações e teses de doutorado, além de eventos (cursos, palestras e seminários) que passaram a ser oferecidos, especialmente nos últimos três anos, mostra o crescimento da importância da análise da concorrência no Brasil.