1-Comportamento Desviante.
A5/a - Roteiro de aula (24/02/2011) :
1.1- Conceitos
Pode ser definido como uma inconformidade em relação a determinado conjunto de normas aceitas por um número significativo de pessoas de uma comunidade ou sociedade. Nenhuma sociedade, como já foi enfatizado, pode ser dividida de um modo linear entre os que se desviam das normas e aqueles que estão em conformidade com elas. A maior parte das pessoas transgride, em certas ocasiões, regras de comportamento geralmente aceitas. Muitos de nós, por exemplo, em determinada altura já cometeu atos reprováveis, como apropriar-se de pequenos objetos do emprego – como papel de correspondência – e dar-lhe um uso privado.
1.2- Formas de Desvios
Os desvios podem ser de grau variado e mais ou menos explícitos, e todas as sociedades admitem determinados desvios.
Segundo ensinamento da Prof. Sara Cristina Martins Lopes, Mestre em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra- UC :
“Os critérios de "norma" ou "desvio" que uma determinada sociedade considera como adquiridos podem, de facto, acompanhar a cultura dominante numa determinada época histórica. A valorização dos próprios "sintomas" varia habitualmente, de continente para continente negando a sua uniformidade e muitas concepções do que pode ser considerado "normal" ou "desviante", vistas à luz do século passado, são diferentes das que actualmente norteiam o pensamento médico ou jurídico.
Neste sentido, o que muitos estudos antropológicos revelam é que no decurso dos séculos, e de civilização para civilização, tem havido alterações consideráveis nas fronteiras do que é designado delito, desvio, ou doença. O mesmo se verifica, aliás, com a fronteira do que pode ser considerado moral ou não já que algumas culturas permitem e encorajam formas de comportamento que outras condenam severamente.
Assim, o homicídio, especialmente por vingança, era frequente em algumas sociedades antigas sem que se impusessem restrições penais a essa prática e o infanticídio era um acontecimento frequente em alguns povos da Melanésia, da India e em várias tribos da África, América e Austrália, sendo mesmo em algumas culturas considerado um acto santificado pela religião.
Tal como sucede com o homicídio, também os atentados à propriedade alheia eram lícitos em algumas civilizações. Para o homem primitivo (por exemplo, entre algumas tribos da América, África ou Austrália) a noção de propriedade não existe. Por isso, o furto é considerado como um negócio legítimo, punindo-se somente aqueles que não o realizem com destreza.
Noutras culturas em que o papel da autoridade judicial é colocado em prática, mesmo sem códigos judiciais escritos, existem regulamentos e normas de conduta legais que se relacionam com a inviolabilidade dos direitos de propriedade e de vida humana.
Para estas sociedades a prática do crime corresponde, quase sempre, a um conflito de valores: por um lado, a vontade individual, por outro a vontade colectiva subordinada à lei, aos costumes; mas o que essencialmente caracteriza este gesto é o facto de lhe estar associada uma punição. Contudo, mesmo para esta punição não se pode considerar que haja um padrão universal que permita avaliar com que severidade é encarada a conduta em causa pelas diferentes culturas....
Na verdade, podemos afirmar que os conceitos sociais de criminalidade variam com o tempo e o lugar, pelo que a prática de um acto num determinado país e época histórica definida pode corresponder a uma certa repressão penal, enquanto noutras pode ser punido de uma forma diferente, ou mesmo nem sequer o ser.”
2- Dinâmica em Grupo :
Formação de 04 grupos para debates (Utilização do laboratório de Informática).
3- Considerações gerais acerca de comportamentos desviantes na Adolescência .
MENSAGEM DA CRIANÇA
Dizes que sou o futuro.
Não me desampares o presente.
Dizes que sou a esperança da paz.
Não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem.
Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos.
Não me abandones às trevas.
Não espero somente o teu pão.
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa de teu carinho.
Suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos.
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu caminho.
Sou alguém que bate à porta em nome de Deus.
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo...
Ajuda-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.
* * *
Xavier, Francisco Cândido.
Não me desampares o presente.
Dizes que sou a esperança da paz.
Não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem.
Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos.
Não me abandones às trevas.
Não espero somente o teu pão.
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa de teu carinho.
Suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos.
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu caminho.
Sou alguém que bate à porta em nome de Deus.
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo...
Ajuda-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.
* * *
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Antologia da criança.