No primeiro semestre deste ano, uma grande empresa tentou ingressar no mercado seleto da venda de produtos, cujo principal componente era a pele animal. As redes sociais demonstraram força, e a inesperada reação dos consumidores conseguiu deter a atuação empresarial. A empresa recuou no lançamento da linha de produtos.
Analisamos o caso, em aula ministrada no dia 07 de novembro, e a graduanda em Direito, Clara Teles, registrou sua indignação comentando :
“Parece cada vez mais que o ser humano quanto mais vazio, mais há necessidade de ornar-se. Não me imagino em momento algum usando uma peça vã sabendo que ela foi extraída de maneira desrespeitosa e agressiva. Essa visão de que o consumo rompe barreiras precisa ser quebrada com a máxima urgência. A natureza está gritando, o planeta está pedindo socorro e as pessoas ignoram isso. A defesa de uma empresa inescrupulosa como essa é que os animais estão a cadeia alimentar, sendo assim, que sejam destinados ao uso humano, e é assim que empresários irresponsáveis como esse pensam: usar vidas, e não são só a desses pobres animais irracionais como as dos racionais também, como as peruas que de um jeito ou de outro precisam se compôr para marcar presença no universo de alguma forma, nem que seja usado uma peça saguinária em volta do pescoço ou confortando os pés. Empresários como esse, pouco importa a palavra respeito.”
(Graduanda em Direito pela FGF, Clara Teles)
(foto: campanha contra o uso de casaco de pele animal, elaborada por empresa européia)