“A norma jurídica está entrelaçada com a norma moral por isso que existem coisas que a lei autoriza e que, no entanto, devemos nos abster, pois não nos convêm. Há outras, que a lei não nos proíbe, mas que no entanto, devemos praticar e nos impor, pois julgamos moralmente que nos convenham. Isso mostra que o indivíduo como pessoa tem mais deveres que o indivíduo como cidadão. Então acredito que mesmo que não houvesse limites legais para a ciência, a biologia, e etc, existiriam limites morais, e este ultimo, é que limita todos os demais.”
(Graduanda de Direito da FGF-Noite, Marta Torquato )
A ética e a moralidade devem fundamentar nossas atitudes. Devemos nos qualificar como operadores da justiça, e não apenas do direito. Desta forma estaremos contribuindo para a edificação de um Estado, verdadeiramente, Democrático de Direito. A justiça social deve ser buscada por todos os profissionais do direito, e no momento em que nos depararmos com normas positivadas que amordaçam a moral, devemos resguardar não o positivismo normativo atrofiado, mas defender a moralidade, pois desta maneira estaremos direcionando nossos atos para a verdadeira justiça.